basta um pouco de nada
uma pitada de coisa nenhuma
a sensação de fuga
a saudade dos ventos
o rasto de um navio
o voo gritante das gaivotas mar adentro
bastam os areais milenários
despropositadas fragâncias de maresia
nos pastos e nos rios
basta um quase nada
e a aventura nasce
o sonho levanta âncora
fundeado em águas brandas
fica a carcaça indolente do meu corpo
Luis Filipe Duarte, in Do amor e de ti
Hoje é sábado, a preguiça e o mau humor mandam-me deixar falar os poetas, sobretudo quando se trata de um amigo.
De Anónimo a 10 de Julho de 2004 às 19:56
Eu percebi o que querias dizer no teu comentário... E quando falo em Taça, não falo no poema, falo na esperança que lá estava... Mas não é fácil tê-la, não. Só com muito boa vontade conseguimos imaginar que este este país caminha para bom porto, nas mãos de um experimentado capitão... Às vezes pergunto-me o que fragilizou e dividiu assim a esquerda, a ponto disto tudo ter acontecido... Não respondas. Ambas sabemos a resposta, mas hoje política, tu o disseste, chega. Beijinho
LibeLua
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