basta um pouco de nada
uma pitada de coisa nenhuma
a sensação de fuga
a saudade dos ventos
o rasto de um navio
o voo gritante das gaivotas mar adentro
bastam os areais milenários
despropositadas fragâncias de maresia
nos pastos e nos rios
basta um quase nada
e a aventura nasce
o sonho levanta âncora
fundeado em águas brandas
fica a carcaça indolente do meu corpo
Luis Filipe Duarte, in Do amor e de ti
Hoje é sábado, a preguiça e o mau humor mandam-me deixar falar os poetas, sobretudo quando se trata de um amigo.
De Anónimo a 10 de Julho de 2004 às 19:37
Olá lique. Que pena não teres gostado da minha Taça...
A esperança bebe-se em sorvos pequeninos para nunca se esgotar... Também eu acho que este país precisa de gente, gente que tome nas suas mãos o destino de um povo e não as suas respectivas carreiras políticas. Mas que isso não nos mate a capacidade de crer e de intervir com a confiança que em nós mesmos temos e nas nossas decisões... O resto, é um carnaval que passa por nós. Que siga a palhaçada. Pior do que já fez o governo anterior, este não pode fazer. A menos que a incompetência nos venha colocar ainda em piores dificulades a nível laboral e de estabilidade individual... porque o mal, lique, já foi feito.
(Este comentário, servia mais para a carta ao Jorge Sampaio ... mas foi aqui que me empolguei... Beijinho
LibeLua
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