Sábado, 10 de Julho de 2004

Basta um pouco de nada

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basta um pouco de nada
uma pitada de coisa nenhuma
a sensação de fuga
a saudade dos ventos
o rasto de um navio
o voo gritante das gaivotas mar adentro

bastam os areais milenários
despropositadas fragâncias de maresia
nos pastos e nos rios

basta um quase nada
e a aventura nasce
o sonho levanta âncora

fundeado em águas brandas
fica a carcaça indolente do meu corpo



Luis Filipe Duarte, in Do amor e de ti






Hoje é sábado, a preguiça e o mau humor mandam-me deixar falar os poetas, sobretudo quando se trata de um amigo.
publicado por lique às 08:02
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De Anónimo a 10 de Julho de 2004 às 12:17
Porquinho: homem, neste momento tenho a alma dorida. De desilusão, de desgosto, sei lá de mais o quê. Mas isto há-de passar. Bjslique
</a>
(mailto:lique2@sapo.pt)
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