Sexta-feira, 2 de Abril de 2004
Na minha idade madura,
a vida a escorrer pelos dedos
Vejo no tempo antigo
Mares em que naufraguei
Fogo em que já ardi
Veredas que já pisei
Na minha matur(a) idade,
alma a transbordar no peito
Sonho o tempo que virá
Lagos de águas tranquilas
Chamas de terno langor
Caminhos de sol e sombra
Sempre eu
Inteira
No tempo de ontem
Ou de amanhã
Origem da imagem
De Anónimo a 2 de Abril de 2004 às 21:27
Quando alguém escreve da forma como a minha amiga o fez, sobre, presumo, a sua condição de pessoa com mais sabedoria que nós, pessoalmente não encontro espaço para a critica. Gostaria no entanto de referir algo. A sua vida não se deve ter perdido em tempestades ou fogo. Bem pelo contrário. Deve ter navegado por esses mares, em busca da luz que o fogo de um farol chamado felicidade emitia. Se ainda não o encontrou, de certeza que vai. Se já o fez, continue a alimentar esse fogo único que ilumina a nossa vida, mas que também pode queimar se na sua busca nos quisermos aproximar demais de quem o ateou. Um abraço.Xzip
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