
Sigo pela mata para encontrar o mar recolhido em solidão, isolado de tantos que o querem mas não o amam. O calor amolece-me o corpo e sinto que algo (alguém?) me leva pela mão naquele caminho. Uma brisa ligeira gira em meu redor, beija-me o rosto e vai embora. Tão ligeira que podia tê-la imaginado. Os passos tornam-se mais leves e sorrio àquela brisa. Em silêncio peço-lhe que volte, que me acompanhe até ao mar. Esquiva, foge, esquece-se de mim, deixa-me entregue ao calor da tarde.
Lentamente caminho até ver o azul que me aguarda. Descalça piso a areia da praia, esperando que o mar me console, me dê a alegria que procuro. Devagar, um sopro percorre-me os braços e faz ondular a saia vermelha comprida. Fecho os olhos e deixo a brisa dançar comigo na areia branca. A saia rodopia e acaba por cair. Entro na água devagar, levando comigo aquele sopro de ar tão leve, vindo de longe. O mar acolhe-nos aos dois, num abraço de arrepio e prazer que me transporta para lá de mim, num todo perfeito com aquele mundo azul.
De Anónimo a 6 de Agosto de 2004 às 23:01
descreveste de uma maneira perfeita, a sensação que o calor e o mar nos deixam no corpo, perfeitaencandescente
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De Anónimo a 3 de Agosto de 2004 às 16:43
Que bem escreves Lique. Vamos lendo e vendo, sentindo. Bjinhosamita
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De Anónimo a 3 de Agosto de 2004 às 08:31
A TODOS: Desculpem mas é, de todo, impossível hoje dar respostas individuais. Ainda estou de férias esta semana e portanto existem algumas solicitações lá fora :) Por outro lado, hoje, lá mais para a tarde, quero ver se consigo fazer-vos as visitas que merecem. Para mim, é mais grave não vos ler que não vos responder aqui individualmente. Agradeço todos os comentários. Vocês são uns exagerados! Beijinhos e abraços.lique
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De Anónimo a 3 de Agosto de 2004 às 03:27
Teu lindo poema me lembrou a deusa-mãe... Bjs!Jane
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De Anónimo a 3 de Agosto de 2004 às 02:08
Qual Menina do Mar! Boas Férias!
Até sempreJoão Maria
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De Anónimo a 3 de Agosto de 2004 às 01:11
Já por três vezes tentei saudar-te, mas o sapo não deixa! Agora, já te "sobram" comentários de referência positiva. Fico-me ciumento e atrasado. Apreciei, no texto, a tua distância "de tantos que o querem mas não o amam". As minhas "férias" têm sido juncadas por esses. Falta-me a mata a proteger-me... Sobram-me os olhos de os ver. Enfim, também isto é fado e nem tem de ser triste. Um beijo. OrCa
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De Anónimo a 3 de Agosto de 2004 às 00:26
bela inspiração.
gostei muito.
noite boa.maat7
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De Anónimo a 2 de Agosto de 2004 às 23:50
Interpretações e comentários já tens que chegue :) de modo que olha, gostei. Vieste inspirada. Beijinhos.ognid
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De Anónimo a 2 de Agosto de 2004 às 23:24
Pequenos pedaços de sentir que se elevam do corpo, transformando-se em alma que se sente viva. Uns, chamam-lhe prazeres, eu atrevo-me a escrever, "sopros de cumplicidades", porque por instantes, somos o centro do universo, por instantes o universo cabe todo inteiro no nosso sentir...almaro
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De Anónimo a 2 de Agosto de 2004 às 23:19
Na minha opinião, e por espírito de contradição, diria a todos que o mar não esconde nada de romântico. Talvez o mistério do infinito, isso sim. Mas as brisas transformam-se de repente em ferozes tempestades
perguntem aos pescadores por que é que eles detestam o mar??? Pantanero
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