
Ora desta é que é. Vou de férias e, como o tempo já não é muito, deixo-vos com um texto que já tinha sido editado há uns três meses e que fala da terra para onde vou. Beijinhos e abraços a todos os amigos que aqui passam todos os dias e, aos novos que não pude visitar, prometo fazer uma listinha para quando voltar. Fiquem bem, deixem lá os homens governar (ehehehe...) e voltamos a encontrar-nos para o princípio de Agosto.
Ah, podem usar os comentários para conversar, dar beijinhos, desejar boas férias uns aos outros, enfim, a casa fica por vossa conta. Se puder, mando-vos um postal :)
Terra ao Sul
Há estranhas chaminés de cal e renda
Saindo de terraços ensolarados
Ruas estreitas onde nos perdemos
E o mar
Há um rio onde os barcos se acolhem
Flutuando levemente com as marés
Pescadores conversando noite adentro
E o mar
Há um jardim onde passeiam crianças
Brincando ao pé do lago do coreto
Velhos sentados falando da vida
E o mar
Há salinas que nos ferem o olhar
Brilhando alvas sob o sol ardente
Velhas fábricas vindas doutro tempo
E o mar
Há uma estrada que nos leva ao paraíso
Rumando ao mistério das quatro águas
Barcos passagem para a ilha de sonho
Onde abraçamos o mar
Terra ao sul, minha lembrança
Terra ao sol, minha realidade.