Quarta-feira, 26 de Maio de 2004

Porque hoje não há tempo para mais, porque me sinto um pouco como o título daquele livro de ficção científica "Um estranho numa terra estranha" e porque me apeteceu homenagear um senhor que em breve estará entre nós! Cantem, cantarolem ou assobiem, vá lá!
I don't drink coffee I take tea my dear
I like my toast done on the side
And you can hear it in my accent when I talk
I'm an Englishman in New York
See me walking down Fifth Avenue
A walking cane here at my side
I take it everywhere I walk
I'm an Englishman in New York
I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
If "manners maketh man" as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say
I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
Modesty, propriety can lead to notoriety
You could end up as the only one
Gentleness, sobriety are rare in this society
At night a candle's brighter than the sun
Takes more than combat gear to make a man
Takes more than license for a gun
Confront your enemies, avoid them when you can
A gentleman will walk but never run
If "manners maketh man" as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say
I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
Terça-feira, 25 de Maio de 2004

Michael Moore é americano, de origem católica irlandesa. É escritor e realizador, sobretudo de documentários, mas o que o tem notabilizado particularmente é a sua faceta de activista político. Michael Moore é um agitador e provocador, no bom sentido que estes termos podem ter. Tornou-se conhecido em 1989 pelo seu documentário Roger and Me, sobre o que aconteceu na cidade de Flint, Michigan, quando a General Motors fechou as suas fábricas mudando-as para o México, onde pagava a mão-de-obra muito mais barata. Em 1995, Moore realizou o hilariante filme Canadian Bacon, em que um político americano tenta começar uma guerra com o Canadá para elevar a sua popularidade. Em 2002, realizou o documentário Bowling for Columbine, sobre a problemática das armas nos Estados Unidos, que ganhou em 2003 o Óscar de Melhor Documentário. O seu discurso de aceitação do prémio foi um dos mais polémicos até hoje, terminando com um Shame on you, Mr. Bush, shame on you! do qual ninguém se esqueceu.
O seu último trabalho, o documentário Fahrenheit 9/11 acaba de ganhar a Palma de Ouro do Festival de Cannes.Publicou também os livros:
Downsize This!, 1996
Adventures In A TV Nation, New York, 1998
Stupid White Men ...and Other Sorry Excuses for the State of the Nation!, New York, 2001
Dude, Where's My Country?, New York, 2003
Onde se encontra em Portugal o seu trabalho? Na FNAC existem "Bowling for Columbine" e os livros Downsize this!, "Adventures in a TV Nation" e Brancos estúpidos e outras histórias. Certamente aparecerá também daqui a uns tempos Fahrenheit 9/11, dada a publicidade que lhe tem sido feita, pesem embora as dificuldades que Moore tem tido com as grandes distribuidoras (porque será?).
Quem quiser saber mais pode visitar o
site brasileiro de Michael Moore
Segunda-feira, 24 de Maio de 2004

Gala, na sua severidade, observa as ruínas arqueológicas e as pedras monolíticas. Salvador usa o método paranóico-crítico, analisa a sua obsessão e detecta a sombra da criança morta e a angústia da repressão sexual, onde todos viam a tranquilidade, a paz e a pobreza dos camponeses.
O raio-X ao quadro veio dar-lhe razão, pelo menos nisto: estava lá inicialmente uma caixa que bem podia ser o caixão de uma criança.
Salvador Dali
Da esquerda para a direita: "Angelus de Gala", "Reminiscências arqueológicas do Angelus de Millet"
Em baixo: "O Angelus arquitectónico de Millet"
Links:
Influences in the life of Salvador Dali
3D-Dali
Domingo, 23 de Maio de 2004

Recolhidos,
os camponeses de Millet olham a terra,
quando o céu, às Trindades, os convoca.
Forquilha, cesto, carro,
homem, mulher
- já tão longe na história!
Alexandre O'Neill, in A saca de orelhas
Sábado, 22 de Maio de 2004

Que o tempo pare!
Ou galope!
O intervalo é estático
Angustiante
Espera sem sentido
Do futuro improvável
A vida é o dia de hoje
Limitado
Não o de amanhã
Incerto
Um sopro
Uma vibração
Que eu sinto nos dedos
Da minha mão aberta