Terça-feira, 24 de Agosto de 2004
Hoje, ainda não sei porque razão, os endereços weblog estão todos em baixo. Isto, de facto, é uma alegria... Uma pessoa muda-se e apanha logo com uma (provável ) avaria que não sei quando estará reparada. De qualquer forma à tarde, se fôr possível, publicarei aqui o texto que está lá. Assim pelo menos podem ler (comentar, só se o bicho verde estiver para aí virado). Até logo.
Sábado, 21 de Agosto de 2004
A partir de hoje mesmo (já lá estão dois posts) a minha nova morada será
esta e espero que continuem a visitar-me por lá. Este blogue continuará activo, por enquanto. Beijinhos e vemo-nos lá.
Sexta-feira, 20 de Agosto de 2004

Até o amor nos ensinar
dançaremos como quando dança
o mar
água que por dançar se deita
sem transparência
até lavarmos nossa cara
dentro da imprevista onda
derradeira
do mar a água mais clara:
a mais funda.
Até que a paixão nos instrua
dançaremos como se dançasse
a lua
que enquanto gira sempre oculta
a mesma face
até mudarmos nossa roupa
para vestirmos a máscara
absoluta
da lua a face mais clara:
a outra.
Jayme Kopke

O
Ognid do Catedral faz anos hoje. Como sei? Ora, disse-me aqui este meu dedo que adivinha! Vão lá dar-lhe os PARABÉNS!!!

Numa neblina cada vez mais densa, não consigo avistar as margens do caminho. Sei que parti à procura de um lago de águas transparentes. Mas cada vez é mais difícil lá chegar. Tropeço em cada obstáculo e parece que os ramos das árvores se entrançam, criando estranhos emaranhados que não chego a desfazer porque cada ponta vai colidir com outra, tornando a trama das árvores mais fechada.
De olhos semi-cerrrados imagino as águas do lago. Talvez tomando outro atalho... Mas acabo sempre por esbarrar na floresta e o nevoeiro é tanto que não consigo evitar que os ramos me magoem. As minhas mãos a sangrar cravam-se nas árvores, que se vão fechando mais e mais...
Penso que afinal eu só queria chegar ao lago transparente. Tomei o caminho errado?
O argumentista deste sonho concebeu caminhos alternativos. O realizador também os previu. A produção teve que fazer cortes no orçamento e eliminou-os. Provavelmente, a heroína vai ficar presa nas árvores da floresta. O lago está lá, bem perto afinal.
(Obrigada à
Lia, por me ter feito pensar como seria a produção teatral ou cinematográfica de um sonho )