Sexta-feira, 2 de Julho de 2004
O fim da tarde de hoje trouxe-me a notícia das mortes de Sophia de Mello Breyner Andresen e de Marlon Brando. Fica aqui a minha homenagem aos dois, num poema de Sophia.
A hora da partida
A hora da partida soa quando
Escurecem o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
As árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
P.S.: Merecídissimas homenagens a Sophia de Mello Breyner podem encontrar hoje em muitos blogs. Para quem apreciava Marlon Brando aconselho a ir ao
Blogue de Cartas e ler a magnífica homenagem que lhe é prestada pela Dora.
De Anónimo a 4 de Julho de 2004 às 22:12
quanto à sophia, foi nas palavras dela que aprendi a gostar de poesia. depois comprei todos os livros e hoje olho-os e sei que as palavras perdurarão. o marlon brando revi ontem o filme "há lodo no cais" e relembro o motivo pelo qual ele não aceitou o Oscar: o tratamento dado pelos estados unidos aos indios. era um Homem daqueles com H. 2 pessoas que perdurarão e permanecerãoencandescente
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De Anónimo a 4 de Julho de 2004 às 15:36
Adorei o poema!!! Tenho problemas em lidar com a morte; terei que a enfrentar um dia (por causa dos meus pais. Vou gravar este poema no meu coração, porque fala da morte com uma paz que raramente se encontra.
Obrigada Lique. Porque estou a ver a poesia doutra forma!!! Tem um bom dia. Um abraço. Martamarta teixeira
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De Anónimo a 4 de Julho de 2004 às 00:56
Alguns partem e a sua ausência é leve como uma pena. De outros se dirá que pena é a sua própria partida. OrCa
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 23:45
Não conhecemos nunca inteiramente ninguem. Somos desconhecidos, às vezes, do nosso âmago e, surpreendemo-nos com coisas e sentimentos que nunca contámos em segredo a nós próprios... porque não comunicamos primeiro com a nossa essência.
A poesia tambem é uma das minhas paixões adormecidas, mas, deixarei para um tempo próximo o blog onde intervirei de modo diferente.
Apareça porque eu virei aqui mais vezes!
Tambem é preciso rir dos que julgam que não existem seres sensíveis e inteligentes!
hammer
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 19:17
Sophia & Brando, grandes na vida, juntos na partida. Generosos, deixam-nos livros e filmes. Grandes Obras.BjsLia
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 18:29
A Sofia trouxe-me aqui e gosteiAnjo élico
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 18:26
Solidarizo-me com todos aqueles que lamentam estas perdas e em especial contigo pelo bonito gesto de os homenagear aqui!!Armando
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 18:14
Marlon : Bravo !
Oitenta e quatro Rosas para Sophia !Finurias
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 18:14
A TODOS: obrigada por terem contribuído para esta homenagem. Sophia era, como quase todos sabem, especial para mim. Brando era a lembrança da minha juventude e de tantas horas a vê-lo. Que para eles aconteça o que diz Sophia "O vento levará os mil cansaços/Dos gestos agitados irreais/E há-de voltar aos nosso membros lassos/A leve rapidez dos animais." Um beijo para todos
lique
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De Anónimo a 3 de Julho de 2004 às 17:26
Não preciso de palavras...sei como gostas de Sophia, e ela será eterna, tu sabes disso. Um beijinho amigo e tem um bom fim-de-semana.anomalia
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