Lá fora
nuvens branco cinza
num ar melancólico de semi-primavera.
Existe o silêncio
bem dentro do ruído das máquinas.
O silêncio interior
profundo, denso.
Doçura acre que magoa.
Espaço que o pensamento cavalga.
Surge em mim
um tempo intenso e suave
que chama o ritmo das ondas.
Sei que sou a areia
e tento reter o mar fugidio
de uma ternura inventada.
De Anónimo a 30 de Maio de 2004 às 14:53
Marília: obrigada pela tua apreciação do poema. Beijinhoslique
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(mailto:lique2@sapo.pt)
De Anónimo a 30 de Maio de 2004 às 09:34
o mar sempre volta. vem buscar o que é dele. lindo poema:) *marÃlia
(http://tintapermanente.blogs.sapo.pt/)
(mailto:mariliacampos@clix.pt)
De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 15:12
adesse: obrigada, amiga. Também eu gosto muito do teu espaço. Beijinhoslique
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(mailto:lique2@sapo.pt)
De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 13:40
cada dia uma nova surpresa.gosto. gosto mesmo muito. Bom fim de semana. Bjoadesse
(http://sulanorte.blogs.sapo.pt)
(mailto:skuld_m@hotmail.com)
De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 13:36
Porquinho: ainda bem que gostas deste registo. Quanto às nuvens, elas passam... isto de ter alguma experiência também ajuda! Bjs e bom fim de semana.lique
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(mailto:lique2@sapo.pt)
De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 13:34
Zeus: pois é meu celestial amigo, de vez em quando passam assim umas nuvenzitas no céu e lá vamos nós buscar a natureza para exprimirmos as nossas tristezas. Os mortais são complicados.Bjslique
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(mailto:lique2@sapo.pt)
De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 13:32
Dália: não te preocupes muito que isto é tudo a malta a armar-se... aos cucos! Tu percebeste muito bem a questão do profundo, denso que é uma questão... profunda que se adensa na cabeça de muita gente. Agora já não sei dizer-te se aqui os senhores que comentam são giraços ou não. Só os conheço de palavras... parece-me tudo boa gente mas se estás interessada clica num e vai lá perguntar-lhe! Beijos mulher e vê lá se "endireitas" o Nelo.lique
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(mailto:lique2@sapo.pt)
De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 12:06
...claro que quero comentar...embora tardiamente...Gosto de te ver neste registo ternurento e intimista...que de núvens estamos conversados; a todos nos tocam (umas mais cinzentas outras mais negras -que o diga a minha paleta de cores...-,) e tu pareces ter resistência para elas e muito mais...Parabéns, bom fim de semana bjs e inté!porquinho da india
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De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 11:27
O céu, o mar as ondas fonte de inspiração para alegrias tristezas momentos da vida.Zeus
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De Anónimo a 28 de Maio de 2004 às 09:35
cada vez mais, vocês, intelectuais, exigem mais de mim. eu só estudei até ao ciclo preparatório. o resto é tudo selfimeideuoman (nunca aprendi inglês). mas acho que percebi estes versitos...
"profundo, denso.
Doçura acre que magoa.
Espaço que o pensamento cavalga."
eu também gostava de sentir o profundo denso, como tu... agora chamar-lhe doce é que já não acho tanto assim. acho que acre é mais real... quanto ao magoar, mulher ! porque é que não usas vaselina ? pois... a seguir é só cavalgar, cavalgar... só não entendo é o que é que o espaço do pensamento tem a ver c'u resto. mas gostei muito. que linda poesia. faz mais como esta. e... aqui entre nós, nestes gajos todos que te escrevem para aqui coisas, não há nenhum que seja jeitosito ? a gente até podia ilustrar o teu poema... beijinhos da daliaDalia
(http://nelydalia.blogs.sapo.pt)
(mailto:nelydalia@sapo.pt)
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