O que tentam dizer as árvores
no seu silêncio lento e nos seus vagos rumores,
o sentido que têm no lugar onde estão,
a reverência, a ressonância, a transparência
e os acentos claros e sombrios de uma frase aérea.
E as folhas e as sombras são a inocência de uma ideia
que entre a água e o espaço se tornou uma leve
integridade.
Sob o mágico sopro da luz são barcos transparentes.
Não sei se é o ar se é o sangue que brota dos seus
ramos.
Ouço a espuma finíssima das suas gargantas verdes.
Não estou, nunca estarei longe desta água pura
e destas lâmpadas antigas de obscuras ilhas.
Que pura serenidade da memória. que horizontes
em torno do poço silencioso! É um canto num sono
e o vento e a luz são o hálito de uma criança
que sobre um ramo de árvore abraça o mundo.
António Ramos Rosa, Cada árvore é um ser para ser em nós
De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 23:37
As árvores são, neste mundo,das coisas mais bonitas de ver, mais fáceis de gostar e tão susdeptíveis de mal tratar!! Adoro as árvores!!Obrigada por as terss trazido aqui! Beijinhos e fica bem :))***maria
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 23:15
Se já falaram tanto das árvores resta-me acrescentar que mais uma vez fizeste uma bela escolha...um poema de António Ramos Rosa,considerado um dos melhores poetas portugueses contemporâneo...embora confesse, não seja dos que mais aprecio...:) BEijosMWoman
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 22:54
para mim uma árvore é tudo, é a sua força, a sua protecção, a sua genoricidade, a sua beleza , a sua força, a sua longevidade.....e nós não somos isto tudo tb?beijossofia
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 22:12
Pantanero: não precisas de comentar. A tua visita é suficiente, basta dizer olá! Bjslique
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 22:10
Ema: pois é, amiga, como sempre os teus comentários são concretos, concisos e vão à raiz das coisas (raiz agora vem a propósito :)). O livrinho de onde tirei este poema é só sobre as árvores e é uma pequena preciosidade porque tem também belíssimas ilustrações. As árvores e a sua sombra também me dão paz a mim. Beijinhoslique
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 22:05
Analfabeto: nós tratamos mal a natureza, ponto final. E se há coisa com a qual eu não me tornei mais tolerante (antes pelo contrário) foi com as barbaridades que se fazem , hipotecando completamente o futuro dos nossos filhos. Enfim... vamos lá olhar a beleza das árvores. Bjslique
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 22:00
Porquinho: acho que todos os miúdos, com jeito ou não, desenham árvores. Eu desenhava uma casinha, uma ou duas árvores, o céu azul, flores... vê lá tu! Penso que as árvores nos fascinam sempre, se nos dermos ao trabalho de olhar. Quanto à idade nos tornar menos românticos, talvez seja verdade, mas ganhamos outras coisas. Mais compreensão, um olhar mais tolerante sobre a vida... e onde é que ficaram mesmo as árvores?? Bjslique
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 21:14
Toc, Toc, sou eu. Não faço comentários a um poema... fiquemos só pela visita, com agrado.Pantanero
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 21:12
Olá Lique, as árvores de fruto alegram-me têm cheiros diferente consoante a época do ano e são das que gosto mais. Os seu ciclos : cai a folha - rebenta - floresce - dá fruto, tem ritmo, dinâmica, dão-me energia... as árvores de sombra são mais româmticas, mais para poetas, nostálgicas... do mesmo autor, cito: " ... À sombra de uma árvore / o tempo já não é o tempo / mas a magia de um instante que começa sem fim / a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas /e de sombras interiores / ... " de facto, em mim têm este efeito! bjs
ema.pi
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De Anónimo a 27 de Abril de 2004 às 18:56
Arvore da a vida, o descanço, a sombra, mas tratamos-as tão mal...analfabeto
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